Por Wilson Solon.

Afinal, o que se esperaria de acordos corruptos na sua origem – desde antes e durante um governo espúrio – entre um notório “juiz ladrão” (nas sintéticas palavras do deputado Glauber) e um tenente “bunda suja” (no jargão militar) expulso do exército, chefe da maior família de delinquentes e das milícias assassinas do Rio de Janeiro?
Pois somente o que se vê, nas traições mútuas de dois bandidos e nas distâncias legais e morais que os afastam cada vez mais das cadeiras acordadas mutuamente, para desespero dos brasileiros lúcidos: a da Presidência da República e a vitalícia, no Supremo Tribunal Federal.
Mas para quem ainda possui deficiências visuais para uma óbvia barganha, aí vão também as evidências olfativas da organização criminosa, que exalam das palavras não menos sintéticas e insuspeitas da conja Moro: “Eles são uma coisa só”. Com efeito: excremento.
Que fedor!